31 dezembro 2006
Fim de Ano
Aproxima-se o fim de 2006 e 2007 está quase a começar! As horas são de muita festa e alegria! Dê as boas-vindas ao Ano Novo no ambiente único, sempre tão especial e acolhedor da Nazaré e viva uma grande noite! A partir do início da noite, a Marginal da Nazaré e as principais ruas do centro da vila fecham-se ao trânsito e abrem-se à grande festa da Passagem de Ano, num dos mais animados Reveillons do país.Os estabelecimentos de restauração e bebidas reservam-lhe ementas especiais para a ocasião. Aguarda-o ainda um espectacular programa de animação de rua, centrado na Marginal e no areal da praia da Nazaré, e pelos palcos passam as bandas e artistas com as músicas mais animadas para esta noite. Segundos antes da meia-noite começa a contagem decrescente... e à hora certa soam as badaladas e irrompe nos céus o fogo-de-artificio iluminando a baía da Nazaré. Depois a festa continua.Divirta-se e Feliz Ano Novo!
29 dezembro 2006
TELEFONES ÚTEIS
Urgências..............................................................................112
Protecção à Floresta...............................................................117
Hospital...................................................................262 590 400
Bombeiros Voluntários de Alcobaça...........................262 505 300
Bombeiros Voluntários da Benedita...........................262 925 500
Bombeiros Voluntários de Pataias..............................244 587 240
Bombeiros Voluntários de São Martinho....................262 985 100
PSP de Alcobaça.........................................................262 505 650
PSP de São Martinho.................................................262 989 190
GNR de Alcobaça........................................................262 582 319
GNR da Benedita........................................................262 925 120
GNR de Pataias...........................................................244 589 393
Avarias SMA (Nº Verde 24 horas)...........................800 206 419
Protecção Civil.............................................................262 580 805
Veterinária Municipal.................................................262 580 879
Delegação de Saúde.....................................................262 598 103
23 dezembro 2006
Agressão física e sexual é o abuso mais frequente
Por : artur machado
Hospital Amadora-Sintra é o que maior número de sinalizações de maus-tratos apresentou no país
A agressão física e o abuso sexual são os maus-tratos mais detectados em crianças nas urgências de Pediatria do Hospital Amadora-Sintra, revela um estudo premiado pela Sociedade Portuguesa de Pediatria.O estudo "Maus-tratos numa urgência pediátrica" analisou 416 casos de maus-tratos detectados no hospital, entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2005, e revelou que em 60% dos casos as crianças foram vítimas de agressão física, 30% foram vítimas de abuso sexual e 14% de abuso emocional com agressão física. Relativamente às idades, 45% das vítimas dos maus-tratos registados tinham entre oito e 14 anos e, das 60% das vítimas femininas, a idade média era de sete anos. Os dados revelaram, ainda, que, em 97% dos casos registados, tratava-se da primeira ida ao Serviço de Urgência por suspeita de maus-tratos. No entanto, em 37% havia evidência de que o abuso era crónico. Os objectivos do estudo foram, segundo os autores, perceber que tipo de crianças são vítimas de maus-tratos, apurar factores que os motivaram e estabelecer uma caracterização do agressor, assim como avaliar a sensibilidade dos profissionais da urgência pediátrica no reconhecimento e encaminhamento dos casos. Dos casos mais graves destacam-se uma morte, por trauma abdominal, e outra por negligência. Mais sete crianças sofreram fracturas ósseas. Em declarações à agência Lusa, a autora do estudo, Alexandra Vasconcelos, disse que o Hospital Amadora-Sintra é a unidade que maior número de sinalizações de maus-tratos apresenta a nível comparativo no país. Desde a conclusão do estudo tem-se assistido a "uma atitude mais prática no reconhecimento e no acompanhamento de possíveis situações de risco e de maus-tratos de crianças".
Pensar nos Outros
Edição Jleiria 1171, de 21/12/2006
Há cerca de 200 crianças e adolescentes recolhidos em instituições com vocação social na região, das milhares existentes no país. Crianças que são retiradas aos pais pelos tribunais, que não os consideram capazes de dar uma vida digna e equilibrada. Passa então essa responsabilidade para o Estado, que confia nas diversas instituições de acolhimento existentes no país, umas ligadas a entidades de carácter religioso, outras geridas directamente pela Segurança Social, mas sempre por ela reconhecidas e financiadas. O que se vai percebendo, pelos casos como o da Casa Pia ou da morte do "travesti" no Porto, bem como por declarações de vários responsáveis por instituições desse género, é que também aí não são oferecidas as melhores condições para tornar as crianças e jovens que as frequentam bem integradas socialmente, em condições de crescerem e se desenvolverem para não continuarem a ser um problema para a sociedade e para o país, que somos, afinal, todos nós. O Estado, quando assume a guarda e o acompanhamento de uma criança que vem de um meio problemático, com todas as cicatrizes emocionais e psíquicas que normalmente isso provoca, fica com uma grande responsabilidade. São crianças e jovens, carentes e desprotegidas que a sorte não bafejou, marcadas com a falta de referências e valores que uma educação e um acompanhamento mais atentos podiam transmitir. Juntando várias dezenas de menores com estas características na mesma instituição, sem um forte apoio a todos os níveis, será previsível que, parte deles, passem mais tarde a encontrar caminhos fáceis de marginalidade. Não é concebível que instituições com tão grande responsabilidade, não tenham todos os meios humanos necessários, desde apoio médico a psicológico, passando pelo acompanhamento nos estudos e, principalmente, no dia-a-dia, e se vejam obrigadas a recorrer à intermitente solidariedade de cada um e da comunidade, cada vez mais individualista e até mercantilista, para garantir os bens mais básicos como alimentos, vestuário e outros meios essenciais ao estudo e ao conhecimento. Como afirma na reportagem Acácio Conde, tesoureiro da Casa da Criança do Olival, "por maior que seja o investimento feito para recuperar estas crianças, é pouco comparado com o prejuízo que podem vir a causar".
direccao@jornaldeleiria.pt
19 dezembro 2006
Festa de Natal do Jardim Escola João de Deus de Alcobaça
Para todos os artistas de "palmo e meio" que proporcionaram uma festa tão bonita, os nossos parabéns.
Festa de Natal do Jardim Escola João de Deus de Alcobaça
18 dezembro 2006
Festa de Natal do Jardim Escola João de Deus de Alcobaça
Festa de Natal do Jardim Escola João de Deus
Trata-se de um Poema de Natal dito pelos alunos do 3º ano de escolaridade
Festa de Natal do Jardim Escola João de Deus em Alcobaça
O Video que apresentamos é o primeiro de uma série de 4 e diz respeito ao Grupo Coral
QUE MARAVILHA!
Os portugueses já podem votar nas 7 Maravilhas de Portugal: Castelo de Almourol, Fortaleza de Sagres, Mosteiro de Alcobaça, Palácio Nacional da Pena e Torre de São Vicente de Belém são apenas alguns dos monumentos que fazem parte da lista de 21 possíveis Maravilhas de Portugal, divulgada na semana passada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Desta lista serão escolhidas apenas sete edificações que serão anunciadas a 7 de Julho de 2007, a par das 7 novas Maravilhas do Mundo.
Depois da ministra da Cultura, Isabel Pires Lima, ter dado o “pontapé de saída”, ficaram abertas as votações, que poderão ser efectuadas através do site www.7maravilhas.pt, por SMS ou por telefone.
Segundo a vice-presidente do IPPAR, Andreia Galvão, “esta lista final dos 21 monumentos surge depois de terem sido colocados à apreciação 4.230 monumentos classificados, de onde saiu uma selecção de 740, depois de 77 e por fim 77 reputados especialistas desta área elegeram a lista final de 21, que está a partir de agora à votação de todos os cidadãos”.
A revelação das 7 Maravilhas de Portugal será feita em simultâneo com as novas 7 Maravilhas do Mundo, durante um espectáculo que terá lugar no Estádio da Luz, em Lisboa, e cuja produção terá um custo de 10 milhões de euros.
Segundo o presidente da Young&Rubicam, João Carlos Oliveira, “este espectáculo será uma mistura de cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, entrega dos Óscares e grande concerto, já que serão convidados vários grupos musicais de renome internacional”, acrescentando que o valor dos ingressos para o espectáculo não deverão ultrapassar os 85 euros.
O evento será transmitido durante uma hora e meia em 160 canais de televisão de todo o mundo. Uma promoção, que segundo o Comissário Nacional e Presidente da Comissão de Honra para a eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo e de Portugal, Diogo Freitas do Amaral, “levará a imagem de Portugal mais longe”.
O mesmo responsável explicou ainda que parte do lucro efectuado com esta iniciativa reverterá para “a reconstrução do Buda Gigante no Afeganistão (no caso das 7 Maravilhas do Mundo) e para a reconstrução de um monumento português ainda por designar”.
Em conversa com o Turisver.com, o presidente da Associação Nacional de Regiões de Turismo, Miguel Sousinha, afirmou que esta é uma iniciativa importante para o Turismo português, uma vez que “um dos grandes produtos turísticos que temos em Portugal é exactamente o património edificado”. E acrescenta: “Este evento vai revelar e dar a conhecer o imenso património que temos e que vale a pena visitar Portugal, também pelo património”. “As Regiões de Turismo estão envolvidas desde o início no projecto, fomos convidados pela Young & Rubicam a estar com eles, estamos neste momento a trabalhar com eles na divulgação do próprio património e na disponibilização de alguns recursos necessários para que todas as pessoas possam votar”, sublinhou ainda Miguel Sousinha.
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi mandado erigir em 1152 por São Bernardo de Claraval, após a doação de terrenos, por D. Afonso Henriques à ordem de Cister. Funcionou como cabeça da Congregação Autónoma de Cister em Portugal a partir de 1567. É panteão régio no qual repousam os Reis Afonso II e Afonso III, para além de D. Pedro I e D. Inês de Castro. Foi classificado pela UNESCO, em 1989, Património da Humanidade, recebendo todos os anos centenas de milhares de visitantes. A sua Zona Envolvente foi recentemente requalificada, no âmbito de um Projecto de Requalificação Urbana, da autoria de Gonçalo Byrne, que foi já premiado a nível internacional. É o maior e mais bem preservado Mosteiro cisterciense da Europa e será, certamente, uma das sete maravilhas nacionais.
Vamos dar o voto ao nossso Mosteiro!
www.7maravilhas.pt
17 dezembro 2006
Festa de Natal da Câmara Municipal de Alcobaça - 2006
No passado Sábado 16.12.2008 teve lugar num restaurante nas proximidades de Alcobaça, o Almoço de Natal da Câmara Municipal de Alcobaça.
Presentes o Presidente da Câmara Dr José Gonçalves Sapinho e sua Esposa, o Presidente da Assembleia Municipal Dr Paulo Inácio, Vereadores, Presidentes de Junta de Freguesia, Deputados Municipais e muitos funcionários da edilidade quer no activo, quer reformados.
A organização esteve a cargo da Drª Alzira e Dª Elizabete.
O senhor Presidente da Câmara, na sua intervenção manifestou o desejo de que as Obras Sociais passem a funcionar de futuro e que possam ser elas a organizar o convívio
Sobre este evento apresentamos um Video Clip que ilustra o que foi este Almoço de Natal.
16 dezembro 2006
Sobre a Festa de Natal do Jardim Escola João de Deus em Alcobaça
para a festa de Natal de todas as crianças que o frequentam
Foi durante a festa realizado um filme que irá ser colocado neste Blog pelos diversos anos.
Assim, muito em breve, aqui aparcerá o grupo coral deste Jardim Escola.
15 dezembro 2006
Várias notícias enviadas pelo vereador Rogério Raimundo
Assim:
"Recomendo amanhã sábado à tarde no auditório da Biblioteca d' Alcobaça (que não tem rampas para chegar ao palco...) a festa do CEERIA com vários amigos...a não perder!
já agora:
o CCCela (de que sou secretário e serei, no próximo mandato 2007/09, vicepresidente da direcção...) domingo 17.12, às 15, realiza a maior e a melhor festa do ano...Venham confirmar o que afirmei..
O Presidente Cavaco vem a Alcobaça, 19.12 às 10h. por causa da empresa IGM, da magnífica empresária Carla Wouters, que integrou 3 pessoas com deficiência...Será que é desta que a maioria PSD percebe a importância de cumprir os objectivos que tenho batalhado desde 1998???
e o exemplo da anabela GulLIVEr
Bom fds
rr
Caros amigos e colegas,
Segue o plano de actividades da Gulliver para o próximo ano, apresentado no início deste mês. Junto 1 artigo que uma das voluntárias, Anabela Cardoso, escreveu para o Jornal da APD de Castelo Branco após a realização de mais uma actividade. Trabalhou que se fartou, todavia a avaliar pelas suas palavras até que vale a pena...
Se puderem reencaminhem o mail. E se quiserem comentar o artigo enviem para anabelagulliver@gmail.com ou para mim que eu transmito... caso tenham vergonha!
Beijos e abraços Gulliver,
Simone Gulliver
Simone Ribeiro
***
PERFUME…
Escrever é para mim, juntamente com a música, um refúgio ou um escape, como preferirem !
Mas quando a minha amiga Emilia me lançou este desafio, a história complicou-se. Escrever algo sobre a deficiência não é fácil para mim. Não, quando ainda estou sob efeito hipnótico de um fim-de-semana fantástico.
Pois é! É difícil pôr por palavras a alegria no olhar de um amigo, ou o arrepio que sentimos na pele, quando ouvimos alguém dizer uma simples "bom dia" após 8 anos de silêncio, imposto por uma patifaria do destino. Ou ainda a felicidade que um simples passeio na baixa de Lisboa pode provocar. Como explicar por palavras banais a felicidade que é rir até às lágrimas por coisas tão simples como histórias que se contam entre amigos de idades tão diferentes? Ou então como dizer a toda a gente que a verdadeira felicidade, aquela que nos enche a alma e nos faz ser pessoas melhores, reside em coisas tão simples como um afago no rosto, o ouvir atento de uma história contada por alguém que pelas limitações que a vida lhe impôs demora muito mais tempo do que pensámos ter? Como explicar a felicidade daquela mãe que vê o seu filho feliz, pela 1ª.vez em muito tempo? E ver essa felicidade expressa em lágrimas que teimam em cair pelos rostos de todos nós…
Como hei-de eu conseguir escrever sobre tudo isto? Grande desafio, amiga….
Nem sempre se faz justiça ao que sentimos quando tentamos verbalizar coisas tão intensas como as que vivi por estes dias.
Não, quando coisas tão banais como uma simples canção, tocada e cantada numa roda de amigos, pode emocionar até às lágrimas…
Não é fácil… E no entanto é tão simples darmos um pouco de nós em troca de tanto que recebemos !
Como queres que diga por palavras, como é bom um simples passeio a pé, debaixo de chuva e sob o olhar espantado de uns e outros que teimam em olhar-nos de lado, ou simplesmente fingir que não nos vêem?
Pois tudo isso me aconteceu, e não sei como escrever sobre o assunto…
Sou uma de muitos Gullivers, e o melhor de tudo isto é que partilhamos muita coisa, mas partilhamos acima de tudo a alegria de sermos diferentes mas amigos! E neste momento, pelo tesouro que encontrei, já não saberia viver sem este sentimento de plenitude que experimento sempre que os Gullivers se juntam!!
Quando em Junho me juntei ao grupo estava longe de imaginar o que era ser um deles ! Muito longe…
É como um perfume intenso e muito forte que se entranha. Impossível disfarçar o efeito "missão cumprida" !!
De cada vez que nos juntamos, novos amigos chegam e com eles, outros e outros. E somos simplesmente pessoas comuns, algumas sem nenhum contacto prévio com este outro mundo, paralelo aquele em que vive o cidadão comum (dito normal). Então como explicar este turbilhão de sentimentos, esta falta que se sente sempre que acaba um encontro Gulliver? Como te hei-de dizer, se eu mesma não sei ?
Só vivendo, só sentindo na pele esta imensidão de sentimentos se pode perceber o que nos move, o que nos faz continuar, ás vezes contra tudo o que supomos impossível, mas batalhando sempre porque simplesmente sabemos o quanto vale a pena. E como vale a pena !
Se existe algum segredo, só pode ser esse : move-nos o facto de recebermos infinitamente mais do que o pouco que damos de nós. Se por um gesto meu de ternura, recebo de volta um sorriso, ganhei o dia !
Impossível explicar !
Impossível resistir !
Impossível abrir mão deste sonho !
(dedicado aos meus queridos amigos Gullivers)
P.S. - Se com este pequeno testemunho despertei a vossa curiosidade sobre a Gulliver ( e espero que sim !!), então e mais uma vez "missão cumprida".
Venham conhecer-nos : gulliver-associacao@sapo.pt "
14 dezembro 2006
FESTA DE NATAL DO JARDIM ESCOLA JOÃO DE DEUS DE ALCOBAÇA
a Associação Recreativa da Lameira
Recebeu as crianças do Jardim Escola João de Deus, Professoras, Funcionários e os Pais ou Encarregados de Educação.
A festa teve lugar e foi espectacular.
No palco, os diversos anos, desfilaram com canções e representações alusivas ao Natal.
Todos participaram e no final, ninguém regateou as palmas aos pequenos grandes actores que com alguma desenvoltura passaram pelo palco.
Alguns apontamentos sobre esta festa são disso o exemplo.
12 dezembro 2006
Saiba as Marés
Porto principal: Peniche
Data-Hora
Altura (m)
2007-02-06 04:50
3.32
Preia-Mar
2007-02-06 11:04
0.88
Baixa-Mar
2007-02-06 17:07
3.06
Preia-Mar
2007-02-06 23:08
0.95
Baixa-Mar
2007-02-07 05:22
3.19
Preia-Mar
2007-02-07 11:35
1.03
Baixa-Mar
2007-02-07 17:39
2.96
Preia-Mar
2007-02-07 23:41
1.1
Baixa-Mar
2007-02-08 05:55
3.03
Preia-Mar
2007-02-08 12:07
1.19
Baixa-Mar
2007-02-08 18:14
2.83
Preia-Mar
http://www.hidrografico.pt/wwwbd/Mares/MaresPortosSecundarios.asp
10 dezembro 2006
MAIS UM...
O fatídico cruzamento entre a Rua de Olivença e Afonso de Albuquerque junto à Escola Adães Bermudes e por nós já abordado neste blog por causa semelhante, foi o cenário de mais um acidente na tarde de sábado por volta das 15,00 horas.
Diziam os circunstantes que sempre se juntam nestas situações que esta semana já era o segundo.
Trata-se de um local onde constamente há acidentes, apesar da sinalização existente, que se revela não ser suficiente.
Por enquanto e ao que julgamos saber, estas ocorrências não têm tido consequências fisícas para os intervenientes mas, os elevados danos materiais são evidentes.
Para além de muita prudência por parte de quem conduz, é urgente repensar um sistema que evite tal situação e elimine de vez a possibilidade de males maiores poderem vir a suceder.
Aqui ficam as fotos para registar o ocorrido.
09 dezembro 2006
Espectáculo da OTCA na Marinha Grande
O Video Clip que em cima se mostra é do que acabamos de dizer bem demonstrativo.
A OTCA foi assim aplaudida nesta sua digressão pela Marinha, saldando-se por um êxito a prestação de todos os elementos que a integram sob a Direcção do Professor e Maestro Aníbal Freire.
O Público manifestou no final o seu agrado junto dos diversos elementos o que muito incentivou toda a OTCA de Alcobaça.
Vida de quem é diferente
A aposta na qualificação dos deficientes com vista à sua integração “autónoma e independente” no mercado de trabalho é uma das principais apostas do Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacitadas (PAIPDI), apresentado segunda-feira. O documento contempla 95 medidas, a concretizar até 2009, que visam a reabilitação, integração e participação desses cidadãos na sociedade. Um programa “ambicioso” na óptica do Governo, mas encarado com cepticismo por quem lida diariamente com a problemática da deficiência, que receia pela não concretização das medidas anunciadas. Enquanto isso, os mais de 600 mil deficientes existentes em Portugal continuam a enfrentar no dia-a-dia velhas dificuldades, desde as barreiras arquitectónicas até à resistência na sua integração no mercado de trabalho. “Profissionalmente o deficiente tem de provar sempre o dobro de uma pessoa normal e, quando falha, é muito mais apontado”, diz Odete Fiúza, advogada e atleta paraolímpica, natural de Leiria, que actualmente está desemprega. Sublinhando a importância da inserção no mercado de trabalho como meio de integração na sociedade, Maria José Ruivo, presidente da delegação de Leiria da Associação Portuguesa de Deficientes, reconhece que as empresas estão hoje “mais sensíveis” para essa realidade, mas “há ainda um longo caminho a percorrer”.
Na opinião de Carla Wouters, sócia-gerente da IGM, empresa de Alcobaça recentemente distinguida pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social pelo “empenho e contributo exemplares para a integração socio-profissional de pessoas com deficiência”, é preciso “acreditar nas capacidades de trabalho” dos deficientes. Desde 1994, que a IGM acolhe utentes da CEERIA - Centro de Educação Especial, Reabilitação e Integração de Alcobaça, tendo efectivado do três pessoas em 2005, uma como estafeta e duas a trabalhar na embalagem. “São pessoas muito empenhadas. Têm consciência de que as oportunidades não são muitas e por isso dedicam-se ao máximo”, afirma Carla Wouters.
Quotas de emprego na gaveta
Apesar de ver com bons olhos a aposta na qualificação dos deficientes preconizada pelo PAIPDI, porque “a inclusão passa muito pela reforço de competências”, Maria José Ruivo tem “muitas dúvidas” quanto à concretização do programa, lamentando que nos últimos anos tenham sido anunciados muitas medidas que depois “não passaram do papel”. E dá o exemplo da quota de emprego, criada em 2001, estipulando que cinco por cento das vagas na Administração Pública fossem preenchidas por pessoas deficientes, mas que “só pontualmente tem sido aplicada”. A dirigente refere ainda a legislação relativa às acessibilidades a edifícios. “Em 1997 previa-se sete anos para a adaptação dos imóveis já construídos. Em Agosto passado saiu uma nova lei que dá mais dez anos”. Reconhecendo que tem havido “algum esforço” na melhoria das acessibilidades para todos, Humberto Henriques, presidente da delegação de Leiria da Associação de Cegos e Ambliopes de Portugal (ACAPO), diz que “ainda é preciso fazer muito”. A instituição entregou, este ano, um dossier a todas as câmaras do distrito com propostas para eliminar barreiras arquitectónicas, como rebaixar passeios, tapar buracos, assinalar passadeiras, introduzir sinais sonoros nos semáforos e retirar postes e candeeiros do meio dos passeios. “Na maioria dos casos são intervenções pouco dispendiosas, que melhorariam muito as condições de vida dos deficientes”, defende.
O que prevê o PAIPDI
- Criação de seis centros de reconhecimento, validação e certificação de competências
- Desenvolvimento de acções de formação à distância em empreendedorismo para pessoas com deficiência
- Aumento em 15 por cento da capacidade dos lares residenciais para pessoas com deficiência - Introdução de um programa curricular de língua gestual, abrangendo toda a população escolar surda (cerca de dois mil estudantes) dos ensinos básico e secundário
- Oferta de manuais escolares e de livros de leitura extensiva em formato digital a mil alunos cegos e com baixa visão
- Protocolos com 20 grandes empresas nacionais, para a contratação de pessoas com deficiência ou incapacidade, criando 400 estágios e de 200 integrações profissionais
Discriminação dá multas pesadas
A lei nº 46/2006, promulgada em 11 de Agosto passado, determina que qualquer acto discriminatório contra pessoas com deficiência constitui contra-ordenação punível com coimas entre 1.929 e 3.859 euros, para pessoas singulares. No caso de entidades colectivas, as coimas vão dos 7.718 aos 11.577 euros. Além das multas, e em função da gravidade da infracção, há a possibilidade de serem aplicadas sanções acessórias, como a interdição do exercício de actividade ou profissão e a suspensão de autorizações, licenças e alvarás por períodos até dois anos. Poderá ainda ser imposto o encerramento de estabelecimentos e empresas. São consideradas práticas discriminatórias a recusa ou condicionamento de venda, arrendamento ou subarrendamento de imóveis, bem como o acesso ao crédito bancário para a compra de habitação, o impedimento ou limitação ao acesso e exercício normal de uma actividade económica e a recusa ou limitação de acesso aos transportes. A limitação do acesso ao edifícios ou a locais públicos ou abertos ao público é punida com coimas entre os 250 44891.81 euros.
Deficientes em lares de idosos
A falta de capacidade de resposta dos lares residenciais para deficientes obriga a que algumas dessas pessoas sejam encaminhadas para instituições de acolhimento de idosos. Uma solução “desadequada”, reconhece Manuel Escalhorda, presidente da Cercipom (Cooperativa de Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Pombal), que recentemente inaugurou um lar com capacidade para 25 utentes e que, nos últimos dias, tem sido “inundada” com chamadas telefónicas de todo o País à procura de uma vaga nessa unidade residencial. “Há dramas terríveis de pais que se sentem a envelhecer e que temem não ter onde deixar os filhos”, diz Cristina Meireles, presidente da Cercilei, instituição que, com abertura de um novo espaço em Amor, ficará com capacidade para acolher 22 utentes em lar. Actualmente existem no distrito 114 vagas em unidades residenciais para deficientes, havendo várias candidaturas ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais. Segundo uma fonte do Centro Distrital de Segurança Social de Leiria, se os projectos fossem todos aprovados, ficariam suprimidas as necessidades da região.
Alguns números
- 634 408 – pessoas com deficiência existentes em Portugal
- 6.13% - percentagem da população portuguesa portadora de deficiência (53.63% são homens e 47.37 são mulheres)
- 2. 500 – número de cegos existentes no distrito de Leiria segundo os Censo, embora a ACAPO
estime que o valor real se cifre entre os 1.500 e os 2.000
(Testemunhos)
Humberto Henriques, telefonista e presidente da ACAPO,
Cego, DJ, locutor de rádio e guarda-redes
A infância vivida em Gestosa Fundeira, Castanheira de Pera, onde os amigos “nunca” o deixam de fora das brincadeiras, foi determinante no percurso de Humberto Henriques, telefonista nos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Leiria. Cego de nascença, fez da aceitação da deficiência um trunfo para ultrapassar os obstáculos que tem encontrado pelo caminho. Em criança, jogava a bola com os amigos, ficando normalmente à baliza, nadava no rio e andava de bicicleta. Era ele que marcava os números no telefone público da povoação a algumas pessoas analfabetas da aldeia e substituía o pai atrás do balcão da tasca que exploravam. “Servia os copos e fazia os trocos. Às vezes davam-me papéis em vez de notas, mas nunca me deixei enganar”, conta orgulhoso. Fez a instrução primária no Instituto de Cegos em Coimbra, onde também aprendeu braille e dactilografia. Foi na ‘cidade dos estudantes’ que se estreou aos microfones da rádio, um bichinho que ficou e que o levou a montar uma estação pirata na sua terra natal. Passou depois pelas Rádios Litoral Centro (Figueiró dos Vinhos) e Batalha. Foi disc-jokey numa discoteca e sábado passado estreou-se como actor, durante o Festival de tunas da cidade de Leiria, onde participou em vários sketchs. Antes de ingressar nos SMAS, trabalhou como telefonista nas câmaras de Castanheira de Pera e Batalha. “Não tenho problemas em ser cego e não faço questão de ver, porque sinto-me bem como sou”, diz Humberto Henriques, presidente da delegação de Leiria da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal.
Luís Pinto, deputado municipal do PS e presidente do Académico de Leiria
Futebol como meio de integração O facto de ‘ser bom de bola’ foi meio caminho andado para Luís Pinto se integrar bem ente o grupo de amigos que se juntavam na encosta do castelo de Leiria para brincar e na escola. Nasceu sem braços devido a um medicamento que a mãe tomou durante a gravidez, mas isso não o impediu de se afirmar nos meios associativo e político. Diz que o ano que passou no centro de reabilitação de Alcoitão, onde os técnicos incutiram nos pais a necessidade de lhe darem espaço, foi “muito importante” no seu percurso de vida, assim como o facto do irmão fazer questão que participasse nas brincadeiras de rua e de sempre ter “vivido bem” com a deficiência. De tal forma, que rejeitou as próteses que lhe foram colocadas em Alcoitão, “porque a vantagem era mais estética do que funcional”. Não se furtava às brigas e no futebol era um defesa duro. “Ou passava a bola ou o jogador”, recorda, frisando que a estratégia servia para mostrar aos outros que também lhe podiam dar pancada. “Não queria ser poupado por ser deficiente”. Aos 14 anos, fundou o Clube Académico de Leiria, com mais um grupo de amigos. Foi também nessa época que ingressou na Juventude Socialista (JS). Em 1976, assumiu a coordenação do Núcleo Concelhio de Leiria da JS, que chegou a ser o segundo maior do País em número de militantes, e três anos depois liderava o núcleo distrital, cargo que desempenhou até aos 30 anos. Fez parte de vários órgão nacionais da JS e do PS, tendo sido convidado na década de 90 para ir para Lisboa “fazer política”. É deputado na Assembleia Municipal de Leiria desde os 18 anos, integra a Comissão Política Nacional e é técnico do Instituto do Desporto de Portugal . “O deficiente não tem necessariamente de estar condenado a ficar fechado em casa ou ser um coitadinho”.
Odete Fiúza, atleta paraolímpica e advogada
Entre a advocacia e as pistas de atletismo Portadora de deficiência visual, um problema com o qual nasceu, Odete Fiúza licenciou-se em Direito em 1996, tendo exercido advocacia até ser convidada a trabalhar no Instituto de Desporto de Portugal (IDP). Da sua experiência como jurista, recorda a forma como foi tratada pelas pessoas que defendeu, que “centravam a sua atenção na resolução dos processos e não na deficiência”, como um das “maiores compensações profissionais” que já viveu. Esteve no IDP até 2004, fazendo consultoria jurídica e um trabalho de investigação sobre os regulamentos de alta competição no seio das federações desportivas. Depois do seu vínculo com o IDP não ter sido renovado, acabou por integrar um projecto da Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres, ficando responsável pela componente jurídica e pelo acompanhamento das participantes no programa, que acabou em Setembro. À procura de emprego e a fazer uma pós-graduação em Direito Desportivo, Odete Fiúza, natural de Santa Eufemia (Leiria), prepara-se para os próximos jogos paraolímpicos, a realizar em Pequim. A concretizar-se, essa será a sua quarta participação nas olimpíadas para deficientes. Desde 1993, tem representado Portugal em sucessivos campeonatos da Europa e do Mundo de atletismo, tendo conquistado várias medalhas de prata e bronze.
Maria Anabela Silva
anabelasilva.jl@gmail.com
30 Anos de Poder Autárquico
O Hotel de Santa Maria em Alcobaça foi o local escolhido pelo Partido Social Democrata de Alcobaça- PSD , para assinalar os 30 anos do poder autárquico, promovendo desta feita uma Homenagem a todos os candidatos que integraram as listas concorrentes às primeiras Eleições Livres e Democráticas de 1976.
O salão onde decorreu um jantar alusivo à efeméride esteve repleto.
Convidado de Honra e presente como Figura Nacional esteve o actual Presidente da Câmara Municipal de Gouveia e ex-Secretário de Estado da Agricultura Dr Álvaro Amaro.
Igualmente presentes, o Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça Dr José Gonçalves Sapinho, o Presidente da Assembleia Municipal Dr Paulo Inácio, o Dr. Paulo Batista e Dr. Fleming de Oliveira entre muitas outras personalidades.
Inúmeros episódios de então, foram recordados e, a alegria e boa disposição, contagiou os presentes ao reverem os elementos das listas concorrentes,e ao reverem-se, nos factos narrados pelos diversos oradores.
As fotos são de Eduardo Marques.
Na 1 ª, um aspecto da sala e um dos candidatos a receber o diploma e lembrança evocativa.
Na 2ª cantavam-se os parabéns e apagavam-se as velas que de forma simples marcavam o passar do 30º Aniversário.
08 dezembro 2006
Jardim Escola João de Deus de Alcobaça leva Crianças ao Circo
Coliseu dos Recreios em Lisboa recebe Crianças de Alcobaça
Nos passados dias 6 e 7 de Dezembro as Crianças que frequentam o Jardim Escola João de Deus de Alcobaça foram ao Circo no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
Muita animação e alegria assinalam as férias de Natal que estão aí próximo.
Encantada, a pequenada deu largas à sua imaginação e ao sonho que a arte circense transmite.
Assim se pode aprender sorrindo.
As imagens possíveis tiradas pelas crianças e que assinalam o que acabamos de dizer.
06 dezembro 2006
Se for possível...
Eu sei que não acreditam no Pai Natal!
Claro, isso é coisa de miúdos e, esse tipo de credulidade e inocência não são próprias de quem amadureceu na vida e tem mais com que se preocupar…
Deixem-me contudo falar como se fosse possível existir um Pai Natal. Mesmo sem barbas brancas, sem o seu fato encarnado, sem trenó ou renas.
Mais simples, sem a maçada de subir e descer pelas chaminés, e como é óbvio sem saco de brinquedos.
Dirão:
- Mas, esse… não é o Pai Natal, esse… não é a figura mítica que todos associamos imediatamente no subconsciente a uma imagem que de alguma forma sabemos não existir, mas que conseguimos visualizar.
Paradoxalmente somos por um lado levados a dizer: - não existe! E, somos por outro, induzidos na ilusão da sua existência.
Eu sei que a motivação se deve às crianças. Que é uma forma sempre original e renovada de trocar presentes e ver sorrisos de felicidade ainda que se repita pelos tempos e atravesse gerações.
Quem não fez os seus pedidos ao Pai Natal ainda que secretamente? Quantos não escreveram uma cartinha a manifestar os seus desejos na expectativa de ver conseguidos algumas deles?
Simbolicamente cada um de nós, e provavelmente todos os que pela lei do tempo, geraram a vida são os “Pais Natais”.
E sabem.. Estamos quase no Natal!
Na quadra mágica do sonho, das árvores enfeitadas, dos fritos, da noite de consoada e da família que se reúne.
Por isso, escrevo duas linhas ao” Pai Natal”pedindo-lhe que se for possível leve de presente a toda a Humanidade, Alegria, Entendimento, Paz, Amor, Saúde e Felicidade.
Pode muito bem ser que satisfaça algum dos meus pedidos!
Raúl Duarte
05 dezembro 2006
A História do PAI NATAL
O Pai Natal é associado à ideia de um homem já com uma certa idade, gorducho, de faces rosadas, com uma grande barba branca, que veste um fato vermelho e que conduz um trenó puxado por renas que conseguem voar mesmo não tendo asas. Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático senhor visita todas as casas, desce pela chaminé e deixa presentes a todas as crianças que se comportaram bem durante todo o ano.
A personagem do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau e a ideia de um velhinho de barba branca num trenó puxado por renas (o mesmo transporte que é usado na Escandinávia) foi introduzida por Clement Clark More, um ministro episcopal, num poema intitulado de "An account of a visit from Saint Nicolas" (tradução: Um relato da visita de S. Nicolau) que começava de seguinte modo “'The night before Christmas” (que em português significa "Na noite antes do Natal"), em 1822. More escreveu este poema para as suas filhas e hesitou em publicá-lo porque achou que dava uma imagem frívola do Pai Natal. Contudo, uma senhora, Harriet Butler, teve acesso ao poema através do filho de More e decidiu levá-lo ao editor do jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, o qual publicou o poema no Natal do ano seguinte em 1823. A partir daí, vários jornais e revistas publicaram o poema, mas sempre sem se mencionar o seu autor. Só em 1844, é que More reclamou a autoria do poema!
As raízes da história do Pai Natal remontam ao folclore europeu e influenciaram as celebrações do Natal por todo o mundo.A figura do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau, padroeiro da Rússia, da Grécia, dos marinheiros e das crianças.
A única coisa que se sabe com certeza sobre a vida de S. Nicolau é que este foi bispo de Mira na Lícia, que se situa no sudoeste da Ásia Menor, no século IV d.C.
Antes de estar relacionado com as tradições e lendas de Natal, S. Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e por oferecer generosos presentes aos mais pobres.Pode-se duvidar da autenticidade de muitas das histórias relacionadas com S. Nicolau, mas mesmo assim a lenda espalhou-se por toda a Europa e a sua figura ficou associada a um distribuidor de presentes. Os símbolos de S. Nicolau são três bolas de ouro. Diz a lenda que numa ocasião ele salvou da prostituição três filhas de um homem pobre ao oferecer-lhes, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro; uma outra lenda é que depois da sua morte salvou três oficiais da morte aparecendo-lhes, para isso, em sonhos.
O dia de S. Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de Dezembro, sendo este o dia em que se recebiam os presentes. Contudo, depois da reforma, os protestantes germânicos decidiram dar especial atenção a ChristKindl, ou seja, ao Menino Jesus, transformando-o no “distribuidor” de presentes e transferindo a entrega de presentes para a Sua festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, esta ficou colocada no próprio dia de Natal. Assim, o dia 25 de Dezembro passou a englobar o Natal e o dia de S. Nicolau. Contudo, em 1969, devido à vida do santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de S. Nicolau fosse retirada do Calendário Oficial Católico Romano.
Mesmo assim, todos os anos, na época de Natal, em muitas partes do mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a moderna lenda do Santa Claus (contracção de Santus Nicholaus). Crianças de todo o Mundo escrevem cartas ao Pai Natal, nas quais dizem quais são os seus desejos, e, na noite de Natal, algumas deixam-lhe comida e bebida para uma rápida merenda.
A lenda de S. Nicolau
Como já foi dito anteriormente pode duvidar-se da autenticidade de algumas das histórias relacionadas com S. Nicolau.Ele viveu em Mira na Lícia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje se situa a Turquia). Filho de Eipifânio e Joana, devotos cristãos, que lhe deram o nome de Nicolau que significa “pessoa virtuosa”, este nasceu em 350 d.C., em Patara, uma cidade com um porto movimentado.
Nicolau pertencia a uma família abastada e, segundo a lenda, cedo deu sinais da sua bondade. Uma das histórias mais conhecidas sobre a sua generosidade relata que, ao saber que na sua cidade um homem bastante pobre estava decidido a encaminhar as suas três filhas para a prostituição, já que não tinha dinheiro para lhes dar um dote, Nicolau decidiu deixar às escondidas um saco cheio de ouro para a filha mais velha, já que esta estava em idade de casar e logo era a que necessitava mais do dote. Nicolau repetiu o acto por mais duas vezes, ou seja, sempre que uma das filhas atingia a idade para casar. Segundo a mesma lenda, Nicolau colocava o saco dentro da casa pela chaminé, onde secavam algumas meias (daí o hábito das crianças, em alguns países, deixarem meias na chaminé à espera dos presentes).
Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egipto. Durante a viagem, houve uma tempestade, que segundo a lenda, acalmou milagrosamente, quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio que o transformou no padroeiro dos marinheiros e pescadores.Quando voltou da sua viagem, decidiu que não queria viver mais em Patara e mudou-se para Mira, onde viveu na pobreza, já que tinha doado toda a sua herança aos mais pobres e desfavorecidos.
Quando anos mais tarde o bispo de Mira morreu, os anciões da cidade não conseguiam decidir quem seria o seu sucessor, já não sabendo o que fazer os anciãos decidiram pôr o problema nas mãos de Deus. Segundo a lenda, nessa mesma noite o ancião mais velho sonhou com Deus, e Este dizia-lhe que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte seria o novo bispo de Mira. Como Nicolau tinha já o hábito de se levantar cedo para ir rezar à igreja, foi o primeiro homem a entrar nela e logo foi indicado bispo.S. Nicolau morreu a 6 de Dezembro de 342. Em meados do século VI, o santuário onde este foi sepultado transformou-se numa nascente de água. Em 1087, os seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Bari, na Itália., que se tornou num centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de milagres foram creditados como cedo sua obra, actualmente S. Nicolau é um dos Santos mais populares entre os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra são mais de 400.
02 dezembro 2006
Lisboa meu Poema por Fazer
Em 17 de Setembro de 2005, no Cine-teatro de Alcobaça foi lançado o CD Raul Duarte Diz... no espectáculo Alcobaça Diz...
Recordando esse momento aqui fica um Video Clip alusivo.
01 dezembro 2006
Perturbação Alimentar
Virgínia Alves
recorte de imprensa JN.29.11.2006
SIDA -Mais de 700 infectados no distrito de Leiria
edição 1168 de 30-11-2006 Em três anos, o número de infectados com o vírus da Sida cresceu 30 por cento no distrito, sendo Portugal o País da Europa com maior taxa de prevalência da síndrome. Na passagem de mais um Dia Mundial da Sida, o vírus já fez em 2006, 2.9 milhões de vítimas no planeta. Neste cenário dramático, há um paradoxo. Um infectado com HIV, se tomar a medicação adequada, já é considerado um doente crónico
Os números referem-se a Setembro passado. No distrito de Leiria são 740 os casos diagnosticados de portadores do vírus HIV/SIDA. Mais 166 casos que em 2003, o que representa um crescimento de quase 30 por cento em três anos. Leiria, com 188 doentes, Peniche com 115 e Caldas da Rainha com 78 são os concelhos mais afectados do distrito. Só entre Janeiro a Setembro deste ano foram conhecidos mais 46. Uma média de cinco novos casos por mês. Ao contrário da tendência nacional, em que a maioria dos infectados são toxicodependentes, em Leiria o maior número de infecções dá-se por via sexual. Odete Mendes, responsável da Comissão Distrital da Luta Contra a Sida de Leiria, revela que estes números não reflectem a realidade. “São claramente superiores.” Não arrisca, contudo, avançar uma margem de erro. António Vieira, imunologista e director do serviço de Infecciologia do Hospital dos Covões, em Coimbra, considera Leiria uma área pouco afectada. Revela que Lisboa, Porto e Setúbal representam a maior fatia de infectados. O imunologista lembra, contudo, “que uma coisa é a residência oficial, outra o local onde o doente é seguido em consulta”. Para um universo de mais de 500 mil habitantes no distrito de Leiria, só em Caldas da Rainha existe um serviço de infecciologia. No hospital de Leiria não há. José Luís vive na Batalha há 12 anos. Homossexual assumido, foi lá que diz ter encontrado o parceiro da sua vida. Infectado há 15 anos, queixa-se de “ter que correr para o Porto”, de onde é natural, cada vez que necessita de fazer análises ou ser visto pela médica. “Felizmente que me deixam trazer medicação para três meses. Já não sei o que dizer à patroa para justificar tantas ausências”, desabafa. Aos 36 anos garante que se pudesse ser assistido em Leiria, a sua vida seria bastante mais fácil. O imunologista de Coimbra desvaloriza esta realidade. “Não há um número suficiente de doentes que justifique a criação de outro serviço no distrito”. António Vieira revela que muitos dos doentes assistidos nos serviços de Coimbra são oriundos de Leiria, “sobretudo dos concelhos junto ao litoral”. Prefere cuidados de saúde de qualidade e lembra que “até às Caldas da Rainha são 60 quilómetros”. Odete Mendes lembra que muitos dos infectados são pessoas de fracos recursos, e que deveria ser facilitada aos doentes a deslocação aos locais de consulta. A responsável sugere que as diversas instituições se coordenem de forma a programar deslocações em grupo. Porque a interrupção da terapêutica é grave e alguns doentes, sobretudo toxicodependentes, são negligentes e podem “falhar a supervisão”, há que criar respostas. Odete Mendes revela que a coordenação nacional das comissões de luta já está a avaliar, desde Março, as capacidades de resposta a nível distrital. Crónica de uma doença (in)curável Consumiu drogas injectáveis durante oito anos e esteve sempre consciente dos riscos que corria. Hoje, recuperado, admite que a degradação a que chegou o levou muita vezes à partilha de seringas e outros comportamentos de risco. “Cheguei a fazê-lo, mesmo sabendo que quem estava comigo era portador do vírus.” Nuno tem 29 anos e é seropositivo há sete. Não está zangado com a vida. “Cada um tem aquilo que merece”, desabafa. Com formação superior na área do Direito, Nuno conta que, como ele, “muitos outros adoptam esta postura”. As campanhas de sensibilização, que levavam técnicos a distribuir diariamente material esterilizado nos bairros onde comprava cocaína e heroína, passavam-lhe ao lado. “Antes de pensar nisso, tinha que primeiro que conseguir dinheiro para as minhas doses”, conta. Acompanhado num hospital em Coimbra e a viver em Pombal, toma oito medicamentos retrovirais por dia e está a fazer um tratamento para curar uma Hepatite C, doença de que também é portador. Nuno diz que a atenção à toma da medicação aliada a uma dieta rigorosa, a que está obrigado, são os “únicos contratempos” que a doença lhe trouxe. Nunca teve medo “de ir desta para melhor”. Morrer por opção O resultados das análises que faz de três em três meses “mostram que a terapêutica resulta.” Na última consulta em que esteve, conta que o médico lhe garantiu que “provavelmente nunca morreria de Sida” e que “para quem cumpre as orientações, já se podia considerar uma doença crónica”. Conta que tem amigos que se deixaram morrer por opção. “Meteram na cabeça que não havia nada a fazer e deixaram de tomar os comprimidos.” António Vieira defende que esta “já é uma doença que caminha para a cronicidade.” Cada caso é uma caso e, por isso, garantir uma estabilidade eterna a um doente infectado é, contudo, algo que não arrisca. O especialista explica que o investimento na área de investigação, realizado nos últimos 25 anos, “não tem paralelo” e que sobretudo, nos últimos dez, os novos medicamentos permitem “controlar a situação”, e que o infectado leve uma vida normal. António Vieira lembra que o maior problema que se apresenta aos médicos acontece quando um doente fica resistente ou intolerante à medicação administrada. Mas, mesmo nestes casos, já há “algumas alternativas de substituição”. O clínico diz que, com os avanços verificados, quem contrair hoje o vírus da imunodeficiência adquirida “pode perfeitamente viver mais 30 anos”. No entanto, alerta para as variáveis de uma reinfecção ou do aparecimento de novas estirpes do vírus. Cenário dramático em Portugal Portugal é o País da Europa dos 25 com maior taxa de prevalência de Sida. Desde 1983 até 30 de Junho deste ano estavam notificados 29.461 casos de infecção pelo HIV/SIDA, tendo sido declarados 1.173 novos doentes desde o início do ano. Mais de 6.500 pessoas já morreram devido a esta doença. O programa das Nações Unidas para a SIDA (Onusida) aponta para a existência de 32 mil indivíduos a viver actualmente com o vírus no País. O último relatório do Observatório Europeu da Droga coloca Portugal no topo dos países onde a infecção HIV se transmite mais entre toxicodependentes. Para António Vieira “a culpa morre solteira”. “Em Portugal temos a ideia de que isto são coisas que só acontecem aos outros”, explica. Quem vê caras não vê corações, e como pela aparência não se pode perceber se a pessoa é saudável, arrisca-se. Henrique Barros, coordenador nacional para a infecção VIH/SIDA, admitiu recentemente, à margem do congresso nacional sobre Sida, o falhanço do programa de prevenção e combate a este síndroma. António Vieira constata que as mensagens não estão a passar, mas garante, no entanto, que “não há hoje ninguém que possa dizer que há falta de informação”. Para o imunologista, modificar comportamentos é muito complicado e, portanto, há que apostar na prevenção junto das escolas para que mais tarde se possam obter resultados. Aliás, diz, os novos casos de infecção são sobretudo em indivíduos heterossexuais. “Uma evolução preocupante, pois ficamos com a noção de que já não são os grupos de risco que estão em causa”. O clínico diz que esta é a prova de que há “cada vez mais actividade sexual desprotegida”, o que obriga a repensar situações e redefinir alvos ao nível da prevenção. Mais de 70 por cento nunca fizeram o teste do HIV Realizado pela Marktest para a Coordenação Nacional para a Infecção HIV, um estudo sobre Sida em Portugal revela que 73 por cento dos adultos portugueses nunca realizaram o teste de despistagem à doença. Dos 27 por cento que o realizaram, 47 por cento dizem tê-lo feito por iniciativa própria e 40.9 por prescrição médica. Os homens são quem mais o fez: 57.8 contra 35.8 por cento. O clínico António Vieira inverte a tendência negativa destes números e considera positivo que 25 por cento já o tenham feito. Em jeito de conselho, adianta que grávidas e “todos aqueles que tiverem consciência de que já correram riscos” o devem fazer rapidamente junto do médico de família. Lembra que em Leiria existe, no Centro de Saúde Gorjão Henriques, um local onde se pode fazer o teste de forma gratuita e anónima. Com o avanço nas investigações, sobretudo nos últimos dez anos, e a aplicação das novas terapêuticas, já se pode considerar a Sida como uma doença crónica? Pode ser considerada uma doença de evolução crónica, naqueles indivíduos infectados com acesso à terapêutica, desde que cumpram, rigorosamente, o tratamento. A utilização de anti-retrovirais em combinação, a partir de 1996, tem permitido que os infectados alcancem supressão virológica completa e duradoura, com melhoria do seu estado imunológico, reduzindo, assim, substancialmente, o risco de doença e de morte. Existe esperança de vida para um seropositivo? Se tratado, a expectativa de vida sobrepõe-se à da população em geral, desde que se consiga uma supressão virológica completa e duradoura. Um estudo da Marktest revela que 70 por cento dos portugueses nunca fez um teste de despistagem de HIV e os últimos números oficiais dizem que existem cerca de 30 mil infectados em Portugal. Que percentagem de infectados desconhecidos poderão existir em Portugal? Infelizmente não existe informação fidedigna sobre o número de infectados. O número é calculado por extrapolação da informação que chega ao Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis. Todavia é bem conhecida a subnotificação dos casos identificados pelos clínicos e por outro lado, a informação que é recolhida reporta-se, apenas, aos infectados assintomáticos ou aos doentes em que, por qualquer razão, é detectada a seropositividade. Não existe um rastreio activo da seropositividade, nem tal seria possível, tendo em consideração que teria que ser estudada “toda” a população! Segundo o relatório ONU Sida, Portugal é o País da Europa dos 25 com maior taxa de prevalência de Sida e o número de casos tem aumentado de ano para ano. O que tem falhado neste processo? Têm falhado as campanhas de prevenção. A prevenção fundamenta-se na educação e na informação. Entre nós existe informação suficiente. Em Portugal quase todos sabem como prevenir as doenças sexualmente transmitidas, incluindo a SIDA, através da utilização de preservativos. Porque se recusam a utilizá-los nas relações sexuais ocasionais ou com prostitutas? Acredita que esta doença poderá ter cura? Nos dias de hoje a cura clínica é possível. A eliminação radical de VIH é mais problemática, dado que este vírus tem a particularidade de se integrar no genoma das próprias células do organismo, tornando, assim, difícil a sua erradicação. O recurso a novos tratamentos poderá dar no futuro a possibilidade de se alcançar a cura radical da infecção. Os números da Sida 2.9 milhões é o número de vítimas que a Sida fez em 2006 no planeta 29.461 é o número de casos conhecidos em Portugal desde 1983 73 por cento é o número de adultos portugueses que nunca realizaram um teste de despistagem à doença 6 é o número médio de medicamentos anti-retrovirais que um infectado toma por dia 740 é o número de doentes de Sida conhecidos no distrito de Leiria 6.500 é o número de mortes que a doença já provocou em Portugal 68 por cento é a taxa de crescimento de infecções em homossexuais em Portugal entre 2001 e 2005 1 é o número de serviços de infecciologia que existem no distrito de Leiria Ricardo Rosenheim Rodrigues
No Aniversário do virar da esquina de Fernando Pessoa
A morte é a curva da estrada. Morrer é só não ser visto...
Fernando Pessoa -Álvaro de Campos -Ricardo Reis - Bernardo Soares e tantos outros dobraram a curva da estrada em 30 de novembro de 1935. Faz 71 anos -já - do mais moderno poeta da língua portuguesa
«Pedi tão pouco à vida e esse mesmo pouco a vida me negou. Uma réstia de parte do sol, um campo, um bocado de sossego com um bocado de pão, não me pesar muito o conhecer que existo, e não exigir nada dos outros nem exigirem eles nada de mim. Isto mesmo me foi negado, como quem nega a esmola não por falta de boa alma, mas para não ter que desabotoar o casaco. Escrevo, triste, no meu quarto quieto, sozinho como sempre tenho sido, sozinho como sempre serei. E penso se a minha voz, aparentemente tão pouca coisa, não encarna a substância de milhares de vozes, a fome de dizerem-se de milhares de vidas, a paciência de milhões de almas submissas como a minha ao destino quotidiano, ao sonho inútil, à esperança sem vestígios. Nestes momentos meu coração pulsa mais alto por minha consciência dele. Vivo mais porque vivo maior. Sinto na minha pessoa uma força religiosa, uma espécie de oração, uma semelhança de clamor. Mas a reacção contra mim desce-me da inteligência... Vejo-me no quarto andar alto da Rua dos Douradores, assisto-me com sono; olho, sobre o papel meio escrito, a vida vã sem beleza e o cigarro barato que a expender estendo sobre o mata-borrão velho. Aqui eu, neste quarto andar, a interpelar a vida!, a dizer o que as almas sentem!, a fazer prosa como os génios e os célebres! Aqui, eu, assim!...»
Bernardo Soares , o do Livro de (todos) os Desassossegos
28 novembro 2006
Centros de alcoologia vão ser integrados no IDT
O Ministério da Saúde transferiu as competências dos três centros regionais de alcoologia para o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), informou hoje a TSF.
Na opinião do Director-Geral da Saúde, Francisco George, a medida, prevista na nova lei orgânica do Ministério da Saúde, «não é propriamente uma extinção».
«O que acontece é que os centros regionais de alcoologia do Centro, do Norte e do Sul viram as respectivas atribuições, integradas no Instituto da Droga e da Toxicodependência. Isto é, não morreram os trabalhos neste contexto, não foram extintos, continuam. Só que, agora, integrados no Instituto da Droga e da Toxicodependência. O doente não dará pela alteração, seguramente», disse o responsável à TSF.
Todavia, o director do Centro Regional de Alcoologia do Porto, Rui Moreira, considera a decisão «um erro» motivado por questões económicas.
«É um erro político integrar os centros regionais de alcoologia numa mega-estrutura como o IDT», pela ligação dos problemas ligados ao álcool à saúde mental, defendeu.
«Do nosso ponto de vista é um problema de saúde e, portanto, deve estar no âmbito da saúde geral e, particularmente, no âmbito da saúde mental», acrescenta Rui Moreira.
O responsável lamenta ainda que não tenha sido pedido aos centros e técnicos o seu «ponto de vista» ou que trabalho estão a desenvolver.
Ainda de acordo com a emissora, o presidente do IDT, João Goulão, vai entregar esta semana ao ministro da Saúde o modelo de acolhimento dos centros regionais de alcoologia.
Coimbra aplica terapia familiar como medida de coacção
É inovador e está a dar resultados. É em Coimbra que as famílias podem ser coagidas a entrarem numa terapia e cabe ao Centro Integrado de Apoio Familiar de Coimbra (CEIFAC) aplicar a “terapêutica”É pressuposto recorrer à terapêutica familiar de uma forma «livre e voluntária. Por força das situações, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Coimbra pediu-nos que acompanhássemos famílias em contexto de coacção» e coube ao Centro Integrado de Apoio Familiar de Coimbra (CEIFAC) dar cumprimento «a esta primeira situação, que é inovadora a nível nacional». Maria João de Sousa Vieira, da direcção do CEIFAC explica que foi necessário criar um novo modelo de terapia, «agora em contexto de coacção» e desde então têm acompanhado famílias enviadas pela Comissão de Protecção de Menores, mas também famílias sinalizadas pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra (DIAP), «onde existe um processo crime, tendo sido proposto ao arguido a suspensão provisória do processo, desde que se submetesse, juntamente com a família, à terapia». O Gabinete de Apoio Familiar que o CEIFAC abriu na Rua da Guiné tem dado resposta aos pedidos de ajuda das famílias e já por ali passaram 147. Neste momento, estão a ter acompanhamento psicoterapêutico 60 famílias, é o nosso limite máximo, face ao número de técnicos de que dispomos e já não temos capacidade para fazer mais», admitiu-nos Maria João Vieira, à margem do encontro internacional que ontem decorreu em Coimbra sobre “Novas Estratégias Preventivas”. Um tema ou uma matéria que seleccionaram propositadamente para este seminário internacional, «porque verificámos que, dentro do nosso trabalho e na área das famílias, ainda tínhamos algum problema em arranjar um programa que fosse credível e um programa que já tivesse dado provas, depois de devidamente avaliado». Por isso, se aproveitou a deslocação da especialista americana Karol Kumper, do Departamento de Educação e Promoção da Saúde da Universidade do Utah, para «nos dar a conhecer o programa que criou há 25 anos e que tem tido excelentes resultados, mas também para que nos ajudasse a formar os nossos técnicos, para que também eles o possam aplicar em Coimbra». Na prática, muda a metodologia, «a novidade não é o conteúdo, é a forma de trabalho. É esta a dinâmica que tem trazido muitíssimos bons resultados e que nós gostaríamos de testar e implementar em Portugal e no CEIFAC». Nestas quatro anos de acompanhamento a famílias, o CEIFAC conta histórias em que as famílias «chegam ao fim do processo terapêutico e também outras que têm recaídas e o processo tem de se reiniciar. Saber lidar com o motivo que as levou a pedir ajuda» é o objectivo final e as causas podem ser várias. «Normalmente são situações que acontecem em famílias desestruturadas, mas uma grande parte da origem do problema são os filhos», conclui Maria João Vieira.No decorrer do seminário internacional “Novas estratégias preventivas”, Karol Kumpfer deu uma conferência, mas o momento também foi aproveitado para os técnicos trocarem ideias sobre “Valores familiares e factores de protecção”, “Ética, famílias e protecção”, “Famílias doentes ou famílias competentes!...” e “Intervenções preventivas em meio familiar”.
Conceição Abreu
Jovem acidentado em Alcobaça
Hoje ao fim da manhã muitos foram os circunstantes que se dirigiram ao estádio Municipal de Alcobaça para ver aterrar un Helicóptero que iria transportar o jovem acidentado, supostamente por uma queda, para o Hospital dos Covões em Coimbra.
O estado em que se encontra é grave e sabemos apenas que teria 24 anos de idade.
Também a PSP regulou o transito no troço que liga o Hospital local ao referido Estádio de Futebol,
Aqui fica, o registo fotográfico com toda sequência do transporte que juntou como sempre muitos curiosos e, a notícia em primeira mão.
27 novembro 2006
Tarde de Cultura no CCC
Tal como dissemos ontem Domingo, a Orquestra Típica e Coral de Alcobaça participou a convite, num espectáculo organizado pelo Centro Cénico da Cela - Alcobaça.
A abrir o espectáculo, participou e encantou o público presente, a Escola de Música deste Centro sob a Direcção do Professor Nuno Montez. Do facto publicamos algumas fotografias.